04 Dezembro de 2012
Eduardo Najjar
http://www.oestadoce.com.br/noticia/dez-mitos-e-verdades-para-definir-uma-empresa-familiar
ou leia abaixo a reprodução do texto
“Dez mitos e verdades para definir uma empresa familiar”
O consultor Eduardo Najjar, especialista em Family Business do Grupo Empreenda, tem larga experiência na condução de processos de transição e resolução de conflitos em empresas familiares. A seguir, ele relata as características que definem o futuro desses negócios, bem como os mitos que devem ser combatidos.
01 – O fundador não quer abrir mão do poder.
Verdade– Em geral, empreendedores que iniciam seus negócios sozinhos e partindo do zero, centralizam as decisões e, como consequência, não têm com quem dividir suas dúvidas e angústias, além de não demonstrar interesse em preparar verdadeiramente um sucessor. Em alguns casos, os filhos não querem nada com a empresa da família. Em outros, os herdeiros acham que serão os sucessores naturais, sem levar em conta a competência empresarial. E mesmo aqueles que levam jeito para o negócio acabam não encontrando seu espaço para desenvolver seu talento e autonomia, pois o fundador infantiliza seus herdeiros como eternos aprendizes, incapazes de superar seu talento.
02- Um bom empreendedor é sempre o melhor gestor.
Mito– Muitos fundadores não aceitam o fato de que propriedade e gestão podem (e, geralmente, devem) ser exercidas por pessoas diferentes. A característica do empreendedor é farejar oportunidades e abrir negócios. Uma competência distinta de gerenciar uma empresa, com uma visão de desenvolvimento contínuo. Conclusão: na maior parte dos casos, o empreendedor é tragado pelos afazeres de gestor e deixa de abrir novas oportunidades que poderiam ampliar a propriedade da família.
03- Empresas familiares são mais dispostas a reinvestir.
Verdade – Por ser um patrimônio da família de seus fundadores, esses negócios não precisam ter seus lucros remetidos para matrizes internacionais ou divididos entre milhares de acionistas. A Bauducco, por exemplo, reinveste 93% do seu lucro na empresa e destina apenas 7% para os familiares controladores.
04- Empresas familiares demitem menos.
Verdade – Ao contrário das empresas de controle difuso, que são mais pragmáticas ante a necessidade de redução de custos e não titubeiam em cortar funcionários, as organizações familiares demonstram uma preocupação maior com sua reputação na sociedade. Preferem ser vistas como geradoras de emprego.
05-Empresas familiares são menos eficientes.
Mito–Os negócios de família apresentam os melhores resultados no longo prazo. Preservam os valores de seus fundadores, como paixão pelo trabalho, comprometimento com o cliente, ética nas relações, etc. E, com isso, tornam-se mais sólidas.
06- O olho do dono engorda o boi.
Verdade – A presença do empreendedor é importante para garantir a identidade de uma organização, baseada nos valores que norteiam seu negócio. O desafio é saber estar presente sem se apaixonar pelo poder da gestão. Em resumo: o fundador não precisa assinar todos os cheques – o que lhe dá a sensação de poder. Sua liderança deve ser inspiradora e ele deve pensar estrategicamente no futuro do negócio.
07 – O fundador só deixa a empresa quando morre.
Verdade – Embora muitos se esforcem para ensaiar uma sucessão, ela não ocorre de fato, na maioria dos casos, enquanto o empreendedor está ativo. Uma alternativa que tem se mostrado eficaz para que o fundador deixe o dia a dia do negócio é iniciar um novo projeto que lhe garanta a mesma sensação de poder e que passe a dominar a sua agenda.
08 – Critérios do fundador são mais pessoais.
Verdade – Normalmente, o empreendedor prefere apostar em seu instinto e na sua visão de mérito e justiça. Contrata e demite pessoas por questões de confiança, por exemplo, em vez de atributos meramente técnicos. E caso decida, por exemplo, que um herdeiro deve ganhar mais que outro, porque o primeiro tem uma família maior que a do outro, ninguém discutirá. Mas no dia seguinte ao de sua morte, os parentes já estarão disputando uma nova divisão dos ganhos.
09- Fundador prepara filhos para o negócio.
Mito–Muitos empreendedores costumam trazer seus filhos para as empresas desde jovens, quando estes demostram algum interesse pelo negócio. Apesar disso, é raro ver empresas familiares que, de fato, capacitam herdeiros para assumir o negócio. Algumas poucas e inovadoras desenvolvem programas como um MBA interno para a futura geração de acionistas que irão suceder o fundador.
10 – Família deve ficar longe dos negócios.
Mito – É certo que conflitos familiares podem comprometer o futuro de um negócio. Assim como a harmonia total entre herdeiros de vários ramos é uma utopia. Entretanto, o diálogo constante e civilizado entre as partes é essencial para que todos mantenham o controle sobre o patrimônio familiar. Todos os acionistas da família devem estar permanentemente informados dos rumos do negócio. Para isso, podem ser criados os Conselhos de Família, por exemplo.
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